Header Ads

CABEDELO: Presidente da Câmara pode perder o mandato por indicação de servidores fantasmas e lavagem de dinheiro



A vereadora e presidente da Câmara Municipal de Cabedelo, Geusa Dornelas, pode estar com os dias contados no comando do legislativo cabedelense. O motivo é a possível nomeação de servidores fantasmas para atuar no parlamento desde que foi eleita pelo PRP nas eleições de 2016.

Geusa se elegeu pelo mesmo partido de Leto Viana, ex-prefeito preso na Operação Xeque Mate em abril deste ano juntamente com a primeira-dama, outros vereadores e vários servidores da Prefeitura.

Uma das indicações que se encaixa nesse perfil é da assessora parlamentar, Marcela Lacerda, que é noiva do sobrinho do marido de Geusa, e, segundo o Sagres, recebe R$ 5.000. Posts nas redes sociais da própria Marcela mostram que ela estava no exterior em vários dias de sessão na Câmara. 


Outro caso é o do assessor Helpson Mousinho Albuquerque, que é funcionário do cartório Dornelas onde trabalha 40 horas semanais, com registro no Ministério do Trabalho Emprego e Renda. Mesmo sabendo da tipificação de caso atípico, a vereadora Geusa Dornelas, o nomeou como assessor, fato que fica evidente nos dias de pagamento da Câmara, onde Helpson se encontra fazendo transações, quando deveria trabalhar e não só ir a câmara para receber seus vencimentos que possivelmente podem ser repassados para a vereadora, visto que ele seria subordinado ao serviço do cartório Dornelas e não a Câmara Municipal de Cabedelo, vejamos;



Já o possível ato de lavagem de dinheiro e ocultação de bens ocorreu em um imóvel localizado na Av. Cassiano da Cunha Nobrega, nº 126, Bairro da miramar, Cabedelo, onde a então servidora Geusa Dornelas, comissionada com salário de R$ 5.000 (cinco mil reais) não declarou o imóvel em seu nome na prestação de contas eleitoral. 

À Justiça, Geusa declarou apenas um imóvel locado no valor de R$ 5.500 (cinco mil e quinhentos reais), conforme consta fonte do sagres, embora conste em nome do SR. Jan OLOF DRAGERT, cujo o mesmo tenha como renda tributável de R$ 29.000(vinte e nove mil ) reais, ou seja, sem compatibilidade de aquisição financeira do imóvel, outra observação é que o valor de avaliação do ITBI (Imposto Tributário de bens e Imóveis), ocorreu caso semelhante ao do prefeito preso na operação xeque mate, em pouco mais de R$ 20.000 (vinte mil), onde o imóvel da área sub faturado ,ou seja, abaixo do valor real, pelo mesmo avaliador preso na operação, possivelmente Inaldo Figueiredo.



O estranho é que o cartório de registro de imóvel aparecida Dornelas, só efetua transferência com todos os requisitos exigidos, tais como: Certidão negativa de IPTU e ITBI, por qualquer cidadão, e este imóvel, nunca ter saído do nome da senhora Geusa Dornelas e seu marido Arthur Dornelas, e justamente, estarem locado a Prefeitura Municipal de Cabedelo, em um valor superior declarado na avaliação paga do imóvel, caracterizando um possível crime de advocacia administrativa, tráfico de influência e ocultação de bens.

Autor da denúncia, o Movimento em Defesa de Cabedelo promete encaminhar todo o material ao Ministério Público da Paraíba, com o pedido de renúncia de Geusa Dornelas por tais práticas ilegais.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.