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Amadeu afirma que segue na presidência da FPF e promete provar inocência


Pouco mais de um mês após a operação que investiga esquemas de corrupção no futebol da Paraíba ser deflagrada, o presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Amadeu Rodrigues, enfim falou. O pronunciamento aconteceu na tarde de segunda-feira (14) no Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB), localizado no prédio da FPF. E, apesar de o Conselho de Ética da CBF ter determinado o afastamento de Amadeu da entidade, o dirigente garantiu que ainda não foi notificado e que, portanto, permanece exercendo as suas funções normalmente. Durante a entrevista coletiva desta tarde, o que chamou atenção foi a falta de sintonia de Amadeu com a sua assessoria jurídica.

A princípio, Amadeu Rodrigues indicou que concederia uma entrevista coletiva. Porém, segundo os seus próprios advogados, Hilton Souto Maior e Eduardo Araújo, o mandatário da FPF não poderia responder questões devido ao segredo de justiça da Operação Cartola.

Em sua fala, Amadeu, visivelmente abalado, negou qualquer envolvimento com esquema de corrupção e, fazendo um balanço de toda a sua gestão, afirmou que forças externas desejam atrapalhar o desenvolvimento do futebol no estado.

“Fui eleito para representar os interesses de nossos filiados, por isso sou representante de todos os clubes. Mas forças externas teimam em desejar arrancar o futebol paraibano da evolução nitidamente apresentada nos últimos anos, com denúncias infundadas, infrações, invasões, fraudes, falsidades, extorções, dentre outros atos ilícitos dessas personagens obscuras. E, para comprovar tudo isso, nós tivemos todas as contas aprovadas. Tudo está registrado na CBF”, disse Amadeu.

Ainda em seu pronunciamento, o mandatário da Federação Paraibana de Futebol disse que, diante do que tem sido exposto na imprensa, o processo deixou de ser sigiloso e jurídico e passou a ser midiático. Com isso, segundo ele, as frases e os documentos terminam sendo alterados do contexto.

Por fim, Amadeu Rodrigues garantiu que não vai renunciar e, como ainda não foi notificado pelo Conselho de Ética da CBF, vai seguir no comando da federação.

“Estou convicto que, com todo o sacrifício que fizemos, sobrevivendo apenas com a verba vinda da CBF, participamos da gestão que tirou o futebol paraibano do buraco. Aos que pedem a minha renúncia, digo que continuarei defendendo os interesses do nosso futebol. E tornarei cada vez mais clara a minha inocência”, finalizou.

Jornal da Paraíba

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