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Familiares culpam PM por morte de homem durante explosão a banco em Santa Rita

Familiares do homem morto na madrugada desta sexta-feira (8), vítima de bala perdida durante ação da Polícia Militar, afirmam que os disparos que atingiu a vítima partiu de armas da PM. O fato aconteceu durante confronto da PM com suspeitos de explosão em agência bancária, no bairro de Tibiri II, em Santa Rita.

 

Davis Wayne Pereira, tinha 40 anos e era segurança de um restaurante localizado na orla de João Pessoa. Ele estaria voltando da casa da namorada em um transporte de aplicativo, quando foi atingido por quatros tiros, três nas costas e um no abdômen.

A namorada da vítima relatou ao repórter Hebert Araújo, da CBN João Pessoa, que o crime aconteceu por volta das 2h30. “Ele me deixou em casa e ao entrar no condomínio eu já escutei os tiros e o porteiro mandando eu me jogar no chão”, afirma. “Sai correndo para avisar a ele e ao motorista, quando vi o motorista já estava no chão e ele baleado. Eu tentei avisar aos policiais que eles não eram bandidos, mas não me deram a oportunidade, tinham muitos”, conclui. Ela ainda afirma que quando os policiais perceberam que o Davis estava ferido, pediu para o motorista do aplicativo encaminhar a vítima para o Hospital de Trauma e se retiraram do local. “Eu quero justiça e vou lutar por isso”, diz.

O pai da vítima relata que ficou sabendo da notícia através de uma enfermeira do Hospital de Trauma e sua nora. “Estava ligando para o celular dele e ele não me atendia. Insisti até o ponto que atenderam dizendo que ele já veio a óbito. Nessa altura eu começo a ver a insegurança que existe e as pessoas que deveriam fazer nossa segurança, fizeram que fizeram”, afirma. “Eles eliminaram o meu filho. Nós sabemos que ele não foi o primeiro e não será o último, infelizmente”, conclui. Davis deixa quatro filhos.
Posição da PM

De acordo a capitã Carla Marques, o resultado da perícia é que irá confirmar de onde partiram os disparos que atingiram a vítima. “A Polícia Civil está instaurando um inquérito e todos os policiais envolvidos na situação se apresentaram involuntariamente para prestar depoimento e esclarecer a situação, além de passar mais informações especificadas para a Polícia Civil”, afirma.

Ainda segundo a Capitã, os policiais envolvidos se mantém no direito de prestar o depoimento em sigilo, para que as informações auxiliem no inquérito policial. “A Polícia Militar também vai instaurar um inquérito e de acordo com o resultado serão tomadas medidas inerentes”, diz.

Jornal da Paraíba

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