Alvos da Operação Cartola, presidente da FPF, dirigente do Belo e mais 15 são denunciados
O Ministério Público da Paraíba, diante das investigações da ‘Operação Cartola’, denunciou à 4ª Vara Criminal de João Pessoa 17 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa no âmbito dos órgãos e instituições que desempenhavam os principais papéis no gerenciamento do futebol paraibano. Elas são acusadas de praticar crimes para manipular resultados de jogos, beneficiando, com isso, dirigentes de times, funcionários da Federação Paraibana de Futebol (FPF), da Comissão Estadual de Árbitros de Futebol e do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF). O Ministério Público também pediu a destituição de todos os réus que ocuparem cargos nas entidades citadas. O atual presidente da FPF, Amadeu Rodrigues, é um dos denunciados.
As investigações tiveram origem em um inquérito instaurado pela Delegacia de Defraudações de João Pessoa sobre supostos desvios de valores nas prestações de contas da FPF. De acordo com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do MPPB, o controle e a manipulação de jogos e resultados se dava há pelo menos dez anos por parte de dirigentes da FPF, de integrantes da Comissão de Árbitros, além da participação da presidência e da procuradoria do TJDF. Nesse período, várias denúncias foram arquivadas, sem que tivessem sido apuradas. O objetivo principal da organização era obter vantagens econômicas, políticas e associativas.
O esquema
Segundo o MPPB, os 17 denunciados incorreram nos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e crimes contra o futebol (Estatuto do Torcedor).
As investigações apontam que o grupo se dividiu em núcleos (gestores/líderes; supervisores e logística), com atribuições distintas que, após praticar os crimes principais (a manipulação dos resultados das partidas de futebol), utilizavam-se de influência política e social para praticar diversos outros delitos subsidiários, que eram imprescindíveis para o sucesso da empreitada criminosa, como a utilização de documentos falsos, a intimidação de testemunhas, a ocultação e destruição de provas, entre outros. Os resultados dessas ações geravam elevados desvios econômicos, prejuízos financeiros e prejuízos que também atingiam a esfera moral da sociedade, com o descrédito no futebol paraibano.
A manipulação dos resultados das partidas de futebol se dava através de fraudes nos sorteios dos árbitros escalados, direcionando os juízes que integravam a organização para atuarem nas partidas cujos resultados interessavam ao grupo criminoso. As fraudes também ocorriam durante a arbitragem dos jogos para beneficiar algumas equipes.
Os denunciados
Amadeu Rodrigues da Silva Júnior
Breno Morais Almeida
Leonaldo dos Santos Silva
Marinaldo Roberto de Barros
José Renato Albuquerque Soares
Severino José de Lemos
Genildo Januário da Silva
Adeilson Carmo Sales de Souza
Antônio Carlos da Rocha
Antônio Umbelino de Santana
Eder Caxias Meneses
Francisco de Assis da Costa Santiago
João Bosco Sátiro da Nóbrega
José Maria de Lucena Netto
Tarcísio José de Souza
Josiel Ferreira da Silva
José Araújo da Penha
O esquema
Segundo o MPPB, os 17 denunciados incorreram nos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e crimes contra o futebol (Estatuto do Torcedor).
As investigações apontam que o grupo se dividiu em núcleos (gestores/líderes; supervisores e logística), com atribuições distintas que, após praticar os crimes principais (a manipulação dos resultados das partidas de futebol), utilizavam-se de influência política e social para praticar diversos outros delitos subsidiários, que eram imprescindíveis para o sucesso da empreitada criminosa, como a utilização de documentos falsos, a intimidação de testemunhas, a ocultação e destruição de provas, entre outros. Os resultados dessas ações geravam elevados desvios econômicos, prejuízos financeiros e prejuízos que também atingiam a esfera moral da sociedade, com o descrédito no futebol paraibano.
A manipulação dos resultados das partidas de futebol se dava através de fraudes nos sorteios dos árbitros escalados, direcionando os juízes que integravam a organização para atuarem nas partidas cujos resultados interessavam ao grupo criminoso. As fraudes também ocorriam durante a arbitragem dos jogos para beneficiar algumas equipes.
Os denunciados
Amadeu Rodrigues da Silva Júnior
Breno Morais Almeida
Leonaldo dos Santos Silva
Marinaldo Roberto de Barros
José Renato Albuquerque Soares
Severino José de Lemos
Genildo Januário da Silva
Adeilson Carmo Sales de Souza
Antônio Carlos da Rocha
Antônio Umbelino de Santana
Eder Caxias Meneses
Francisco de Assis da Costa Santiago
João Bosco Sátiro da Nóbrega
José Maria de Lucena Netto
Tarcísio José de Souza
Josiel Ferreira da Silva
José Araújo da Penha
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