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Professores de escolas privadas entram em greve em Campina Grande

Greve foi deflagrada por tempo indeterminado e pode afetar cerca de 30 mil alunos de 180 escolas. Profissionais pedem reajuste salarial de 10%.
 
Professores da rede privada de ensino de Campina Grande entraram em greve nesta sexta-feira (18). De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado do Agreste e da Borborema (Sintenp), José Roberto Martins, professores, funcionários, alunos e pais se reuniram na Praça Clementino Procópio, no Centro da cidade, onde realizam um aulão público nesta manhã, em forma de protesto.

A paralisação das aulas por tempo indeterminado pode afetar cerca de 30 mil alunos das 180 escolas da rede privada. José Roberto Martins informou que os 4.500 professores e profissionais pedem reajuste salarial de 10%, enquanto os patrões oferecem 3,3% de aumento. Esta é a primeira paralisação geral em 12 anos.

O G1 entrou em contato com vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Campina Grande (Sinepec), Paulo Loureiro, que disse que apenas três escolas da rede privada da cidade estão parcialmente paralisadas. Ele afirmou que o Sinepec repudia a estratégia usada pelo Sintenp em "utilizar menores incapazes como manobra para reivindicação salarial".

Paulo Loureiro afirma ainda que o sindicato questiona a ilegalidade das estratégias usadas pelo Sintenp. Além disso, ele informou que o reajuste salarial foi de 1,8%, uma reposição da inflação, que os professores têm o livre arbítrio de aderir ou não à greve e que o sindicato está sempre disposto a acordos com os funcionários.

O presidente do Sintenp informou que no sábado (19), o sindicato estará em João Pessoa para buscar mediação do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), pois a classe não possui a intenção de estender a greve por muito tempo.

Ainda de acordo com José Roberto Martins, os professores se reuniram em assembleia no sábado (12) e foi decidida a deflagração de greve caso o sindicato patronal não avançasse nas reivindicações. Segundo ele, já são dois meses de negociação, mas o sindicato patronal vem desrespeitando a classe.

A informação do presidente do Sintenp é de que, na quarta-feira (23), às 9h30, haverá uma assembleia com professores e pais na Associação Comercial de Campina Grande (ACCG).

G1

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