Holanda e Austrália exigem que Rússia assuma responsabilidade pela queda do MH17
União Europeia e Otan também fazem pressão pelo reconhecimento russo. Kremlin nega envolvimento
A Holanda e a Austrália anunciaram nesta sexta-feira que vão exigir que a Rússia assuma responsabilidade pela derrubada do avião do voo MH17 da Malaysia Airlines em 2014, que matou 298 passageiros a bordo, além de buscar uma indenização pelo acidente. Horas após o anúncio, a União Europeia e a aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se alinharam aos governos holandês e australiano. A Rússia negou novamente qualquer envolvimento.
O governo holandês fez seu pronunciamento um dia após um relatório da equipe de investigadores internacionais indicar que o míssil tipo Bulk que derrubou o avião foi lançado pela 53ª Brigada Antiaérea da Rússia.
A aeronave foi atingida por um míssil de fabricação russa, em 17 de julho de 2014, quando levava 298 pessoas a bordo, dois terços delas holandesas, mas também com australianos, britânicos, malaios e indonésios. O avião sobrevoava o território controlado por separatistas pró-Rússia, na região Leste da Ucrânia, onde se enfrentavam as tropas leais a Kiev. Todas as pessoas no avião morreram.
O ministro do Exterior holandês, Stef Blok, disse que uma possível próximo passo seria apresentar o caso a algum tribunal internacional, mas indicou que os dois países primeiro exigiriam uma reação mais substancial de Moscou.
— Agora foi indiscutivelmente provado que há conexão direta entre o míssil que atingiu o MH17 e o Exército russo — disse Blok em coletiva de imprensa em Haia. — Convocamos a Rússia a aceitar sua responsabilidade e cooperar integralmente com o processo para estabelecer a verdade e alcançar a justiça para as vítimas do voo MH17
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou a acusação. Ele disse nesta sexta-feira que a Rússia foi excluída da investigação e, por isso, não pode confiar nos resultados. Peskov acusou a Ucrânia de ter contribuído à tragédia ao fracassar em impedir o tráfego aéreo civil sobre a zona de guerra.
Mais cedo, Blok telefonou ao ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, que se mostrou indiferente e repetiu que a Rússia não tem culpa.
— A Rússia não cooperou de forma alguma (com a investigação criminal) — disse Blok.
O ministro holandês disse que Holanda e Austrália buscarão recuperar danos financeiros, "mas também uma indenização em forma de cooperação". Blok disse que a tentativa de responsabilizar a Rússia sob a lei internacional seria diferente, paralela ao processo de investigação contínua dos procuradores que tentarão individualmente uma resposta do país.
O governo holandês fez seu pronunciamento um dia após um relatório da equipe de investigadores internacionais indicar que o míssil tipo Bulk que derrubou o avião foi lançado pela 53ª Brigada Antiaérea da Rússia.
A aeronave foi atingida por um míssil de fabricação russa, em 17 de julho de 2014, quando levava 298 pessoas a bordo, dois terços delas holandesas, mas também com australianos, britânicos, malaios e indonésios. O avião sobrevoava o território controlado por separatistas pró-Rússia, na região Leste da Ucrânia, onde se enfrentavam as tropas leais a Kiev. Todas as pessoas no avião morreram.
O ministro do Exterior holandês, Stef Blok, disse que uma possível próximo passo seria apresentar o caso a algum tribunal internacional, mas indicou que os dois países primeiro exigiriam uma reação mais substancial de Moscou.
— Agora foi indiscutivelmente provado que há conexão direta entre o míssil que atingiu o MH17 e o Exército russo — disse Blok em coletiva de imprensa em Haia. — Convocamos a Rússia a aceitar sua responsabilidade e cooperar integralmente com o processo para estabelecer a verdade e alcançar a justiça para as vítimas do voo MH17
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou a acusação. Ele disse nesta sexta-feira que a Rússia foi excluída da investigação e, por isso, não pode confiar nos resultados. Peskov acusou a Ucrânia de ter contribuído à tragédia ao fracassar em impedir o tráfego aéreo civil sobre a zona de guerra.
Mais cedo, Blok telefonou ao ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, que se mostrou indiferente e repetiu que a Rússia não tem culpa.
— A Rússia não cooperou de forma alguma (com a investigação criminal) — disse Blok.
O ministro holandês disse que Holanda e Austrália buscarão recuperar danos financeiros, "mas também uma indenização em forma de cooperação". Blok disse que a tentativa de responsabilizar a Rússia sob a lei internacional seria diferente, paralela ao processo de investigação contínua dos procuradores que tentarão individualmente uma resposta do país.
O Globo
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