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Frota de ônibus segue reduzida e aulas são suspensas em JP

A frota de ônibus continua operando com 70% dos veículos em João Pessoa no dia de hoje. Em Campina Grande apenas 55% da frota circula até amanhã e os usuários também enfrentam dificuldades para chegar ao trabalho ou local de estudo.

 

Na Capital muitos usuários dos coletivos afirmam que estão evitando sair quando possível. A situação é particularmente difícil para quem mora nos arredores do bloqueio que está montado na BR 101, conforme afirmou a costureira Mitse Alves Ribeiro. “Os ônibus estão desviando o percurso e, por isso, demora mais ainda”, disse. Ela contou que tem evitado sair de casa sem necessidade. “Vai que de repente para tudo, a gente sente uma insegurança”, comentou.

A diarista Sueli Gomes é outra que tem evitado sair de casa. Segundo ela, os ônibus do bairro de Valentina, que já costumam demorar, estão demorando ainda mais, e as paradas de ônibus do bairro estão mais vazias. “Acho que está todo mundo ficando em casa que é melhor. A gente só sai quando é o jeito mesmo”, disse.

Já o estudante César Lira afirmou que viu paradas de ônibus cheias no bairro em que mora, o Alto do Mateus. Ele disse ainda que não sentiu diferença na demora dos ônibus. “Os ônibus do meu bairro demoram muito sempre e continuam demorando muito, não sei se é porque já estou acostumado que não notei muita diferença”, disse.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos (Sintur), Isac Moreira, informou que permanece o quantitativo de 70% dos veículos em operação durante o dia de hoje. Ele alegou que o fornecimento de diesel nas empresas da Capital ainda continua irregular.

Rede municipal sem aulas em JP

As escolas da rede municipal de ensino, de João Pessoa, continuarão fechadas até sexta-feira, com previsão para retomada das atividades apenas na próxima semana. O principal motivo é a falta de merenda escolar, seja por desabastecimento de alimentos ou por falta de gás de cozinha. Segundo o diretor de gestão curricular, Gilberto Cruz, a estratégia adotada foi transferir o que havia de alimentos perecíveis das escolas para as creches, onde o atendimento é prioritário.

Em Campina Grande, a rede municipal de ensino foi uma das menos afetadas, segundo a secretária de Educação, Iolanda Barbosa. “Na segunda-feira tivemos 70% de funcionamento, basicamente porque os professores dos anos finais, que trabalham e mais de uma escola, tiveram dificuldade de locomoção. Mas tínhamos um bom estoque de gás, merenda e combustível para os ônibus que atender a zona rural. Hoje chegarmos a 100% de funcionamento”, disse.

Na rede estadual, as aulas não chegaram a ser suspensas, mas houveram casos pontuais de escolas que fecharam por falta de merenda e gás. A orientação da Secretaria é que aconteça aula normal em todo Estado.

Correio da Paraíba

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