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Vice-presidente dos EUA visitará Brasil e Equador para discutir crise na Venezuela

Pence está em conferência da OEA, em Washington. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, conversou com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira.


 
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, viajará ao Brasil e ao Equador no final de junho, em viagem para fortalecer os laços com os países que enfrentam um número crescente de refugiados que fogem da crise na Venezuela, disse sua porta-voz nesta segunda-feira (4) à agência Reuters.

Inicialmente, Pence planejava viajar ao Brasil em maio, mas adiou a viagem por causa do intenso foco da Casa Branca nas negociações com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Em meio ao anúncio do vice-presidente americano, o secretário de Estado Mike Pompeo discutiu a questão da Venezuela em uma reunião com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira, e também conversou sobre cooperação em segurança e crime transnacional, segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.

    "O secretário comentou sobre a importância de nosso forte relacionamento bilateral e expressou gratidão pelo apoio do Brasil no avanço das prioridades mútuas na região e no mundo", disse Nauert em um comunicado.

    "Durante a reunião, eles discutiram a melhor forma de lidar com a deterioração da situação na Venezuela, especialmente a falta de credibilidade e legitimidade das eleições de 20 de maio."

Assembleia da OEA

Sete países, incluindo o Brasil, propuseram iniciar o processo para suspender a Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA) por ruptura da ordem democrática. A proposta está em um documento em debate na Assembleia Geral da OEA que é realizada em Washington. Os países são: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, México e Peru.

O projeto de resolução apresentado na OEA propõe aplicar os mecanismos previstos na Carta Democrática Interamericana, que podem derivar na suspensão da participação de um Estado membro quando se produza uma "alteração da ordem constitucional que afete gravemente sua ordem democrática".

Segundo a Carta Democrática Interamericana, um Estado apenas pode ser suspenso da OEA por dois terços dos votos da Assembleia Geral "convocada para um período extraordinário de sessões".

    "(Isso) mostraria que a OEA fundamenta suas palavras com ações e enviaria uma mensagem poderosa ao regime Maduro", disse Mike Pompeo, secretario de Estado dos Estados Unidos, na reunião da organização.

Pompeo voltou a classificar de "farsa" as eleições do mês passado, em que Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela, e disse que o governo já esgotou "todas as opções para o diálogo”.

G1

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