Irã faz ameaça se Europa atender Israel e cancelar acordo nuclear
‘Vamos acelerar alguns processos associados à nossa capacidade nuclear para seguir adiante, caso necessário’, diz nota do governo iraniano.
O Irã avisou que vai aumentar a capacidade de enriquecimento de urânio se os europeus atenderem ao apelo de Israel para cancelar o acordo nuclear.
O primeiro-ministro israelense pediu que os líderes europeus sigam os Estados Unidos e desistam do acordo com o Irã.
Em Paris, acusou:
“O aiatolá Ali Khamenei declarou a intenção de destruir o Estado de Israel e afirmou que planeja fazer isso com um enriquecimento irrestrito de urânio para produzir bombas nucleares”, disse Benjamin Netanyahu.
De fato, o aiatolá Ali Khamenei repetiu nas redes sociais que “Israel é um câncer maligno” que precisava ser removido, mas não falou em armas nucleares.
Só nesta terça-feira (5), numa carta enviada à Agência Internacional de Energia Atômica, o Irã falou no assunto:
“Vamos acelerar alguns processos associados à nossa capacidade nuclear para seguir adiante, caso necessário”.
Na segunda-feira (4), ao lado da primeira-ministra Angela Merkel, o líder israelense disse que a Alemanha pagaria a conta da interferência do Irã na guerra da Síria.
“Vai haver muito mais refugiados, e você sabe para onde eles virão”.
Merkel quase perdeu a última eleição depois de abrir as portas da Alemanha para os refugiados.
Emmanuel Macron e Merkel estão bem afinados, e concordam com Israel que é preciso impedir o Irã de fabricar uma bomba nuclear, mas discordam do isolamento proposto por Benjamin Netanyahu. E o discurso da primeira-ministra britânica, no encontro com ele, na quarta-feira (6), não deve ser muito diferente: a Europa quer defender o acordo, pois pensa que só com diplomacia vai ser possível parar o programa nuclear do Irã.
O primeiro-ministro israelense pediu que os líderes europeus sigam os Estados Unidos e desistam do acordo com o Irã.
Em Paris, acusou:
“O aiatolá Ali Khamenei declarou a intenção de destruir o Estado de Israel e afirmou que planeja fazer isso com um enriquecimento irrestrito de urânio para produzir bombas nucleares”, disse Benjamin Netanyahu.
De fato, o aiatolá Ali Khamenei repetiu nas redes sociais que “Israel é um câncer maligno” que precisava ser removido, mas não falou em armas nucleares.
Só nesta terça-feira (5), numa carta enviada à Agência Internacional de Energia Atômica, o Irã falou no assunto:
“Vamos acelerar alguns processos associados à nossa capacidade nuclear para seguir adiante, caso necessário”.
Na segunda-feira (4), ao lado da primeira-ministra Angela Merkel, o líder israelense disse que a Alemanha pagaria a conta da interferência do Irã na guerra da Síria.
“Vai haver muito mais refugiados, e você sabe para onde eles virão”.
Merkel quase perdeu a última eleição depois de abrir as portas da Alemanha para os refugiados.
Emmanuel Macron e Merkel estão bem afinados, e concordam com Israel que é preciso impedir o Irã de fabricar uma bomba nuclear, mas discordam do isolamento proposto por Benjamin Netanyahu. E o discurso da primeira-ministra britânica, no encontro com ele, na quarta-feira (6), não deve ser muito diferente: a Europa quer defender o acordo, pois pensa que só com diplomacia vai ser possível parar o programa nuclear do Irã.
G1
Deixe seu Comentário